ESTUDOS SOBRE A LINGUAGEM NA PERSPECTIVA DECOLONIAL
Authors: | TÂNIA FERREIRA REZENDE 2, HELVIO FRANK DE OLIVEIRA 3 | Institution | 2 UFG - Universidade Federal de Goiás (Goiás/Brasil), 3 UEG - Universidade Estadual de Goiás (Goiás/Brasil) |
Abstract
A colonialidade tem sido a face obscura ou ignorada da modernidade (MIGNOLO, 2003) e precisa ser desvelada, com toda a ferida colonial que ainda sangra. A opção decolonial nos estudos da linguagem enfrenta a colonialidade, com a ferida colonial (feminino, gênero e sexualidade, negritude, indigenidade, corporeidade (incluindo a surdez, a cegueira e suas linguagens), marginalidade e subalternidade sociocultural, linguística, geográfica/geopolítica, dentre outras), de forma interseccional, como lócus de enunciação e como tema ou conteúdo de pesquisa/estudo. Cada dizer, ou cada enunciado, adquire suas significações em loci específicos, durante as enunciações, porque dizer é enunciar a partir do corpo-político, em um lugar geo-histórico marcado (MIGNOLO, 2003). Considerando, portanto, essa perspectiva de estudos, neste simpósio, pretendemos congregar pesquisador@s interessad@s em debater temas que relacionem linguagem, corpo, feminilidade, gênero e sexualidade, raças, etnias, mobilidades e translocalidades dos corpos, das ideias e das concepções (SANTOS, 2006), marginalidade e subalternidade sociocultural, linguística, geográfica/geopolítica, dentre outros temas afins. Convidamos ainda ao debate sobre a relação entre esses temas/problemas e seus impactos na educação básica e na formação superior de docentes de línguas, em vista da Base Nacional Comum Curricular - BNCC, a do ensino fundamental e a do ensino médio, além das propostas políticas de intervenção na escola, tais como “escola sem partido” e “ideologia de gênero”.
Keywords: Linguagem , Decolonialidade, Interseccionalidade, Ferida colonial, Opção decolonial
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